Transformação digital

17 de novembro de 2017

O que a Internet das Coisas já pode fazer pelos negócios

A conexão entre máquinas e equipamentos permite melhorias de produtividade dentro das empresas

Se você sabe o que é IoT (do inglês Internet of Things, na tradução Internet das Coisas), provavelmente ouviu falar dessa ferramenta como uma possibilidade de conectar à Internet todo e qualquer objeto do dia a dia: geladeiras, microondas, máquinas de lavar roupas… Em uma perspectiva doméstica, ela já é uma realidade, e também pode fazer muito pelas empresas.

A conexão entre as coisas permitirá a otimização e a automação de processos dentro das companhias, nos mais diversos setores. No Brasil, o boom da IoT está apenas começando. As empresas de comunicação, de eletrônicos e de tecnologia já têm projetos em desenvolvimento e estão focando recursos no estudo de dispositivos conectados, capazes de atender às demandas do mercado. Isso vai desde relógios inteligentes, capazes de monitorar o ritmo cardíaco de seus usuários por meio de aplicativos, até lavadoras de roupa com acesso a rede móvel, que, caso estraguem, conseguem “avisar” uma central de manutenção por meio da internet.

Estima-se que em 2020 a cifra desse segmento do mercado de Informação e Telecomunicações alcance US$ 300 bilhões, com cinco trilhões de gigabytes de informações geradas anualmente por 20 bilhões de dispositivos conectados. Os dados foram indicados no estudo “Defining the Battlegrounds of the Internet of Things”, realizado pela Bain & Company.

E por que as companhias estão voltando seus esforços para IoT? A resposta está no mercado: à medida que buscam maneiras de se manterem à frente de seus concorrentes, é inevitável se deparar com a transformação digital, da qual a IoT é um dos pilares com maior tendência de crescimento. Os segmentos nos quais a IoT pode trazer resultados positivos são os mais diversos: agronegócio, casas, carros, cidades, redes de energia. Na indústria, o potencial de crescimento de IoT se deve justamente pela necessidade de inovar dentro das organizações.

“É importante frisar que não se trata apenas de tecnologia, mas da mudança cultural necessária”, observa o professor Hugo Tadeu, da Fundação Dom Cabral. Achei que essa aspas é quase a mesma do outro artigo de TD…

As análises do setor indicam que o crescimento da IoT será exponencial nos próximos 5 a 10 anos, acelerando a automatização de itens como eletrodomésticos, rede elétrica, agricultura, controle de tráfego e automóveis. Podíamos juntar essa frase no parágrafo acima que fala desses mesmos segmentos. Achei que assmi parece que está repetindo, entendem?

O que já é realidade

Alguns exemplos de aplicação de IoT nas empresas despontam no mercado. Fabricantes de aviões, por exemplo, já utilizam o recurso “linha de produção às escuras”. Parte dos veículos é produzida com braços mecânicos robotizados, nos quais são instalados sensores. À medida que os robôs produzem as peças, geram dados, que são captados pelos sensores. Um engenheiro locado em outra unidade da empresa pode acompanhar essas informações sem ter que ir até a produção.

Outro exemplo são indústrias que fazem o acompanhamento logístico também com conexão de IoT. O controle de movimentação dos caminhões é executado por sensores de radiofrequência, o que permite saber exatamente quando um caminhão deve chegar à linha de produção, além de dados sobre a viagem, como velocidade durante o deslocamento.

Para que isso seja cada vez mais presente no cotidiano das organizações, é preciso avançar na transformação digital. Dessa forma, as empresas poderão trilhar o caminho em um nível estratégico, que realmente faça sentido para os negócios e traga resultados positivos.

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