A transformação digital está em curva ascendente em todo o mundo, segundo a consultoria IDC Brasil. Para não ficar para trás, muitas empresas têm apertado o passo e investido cada vez mais em recursos tecnológicos. Nuvem, big data, mídias sociais e mobilidade estão se tornando elementos recorrentes no cotidiano de organizações que buscam um melhor desempenho e maior competitividade.

Para 2018, por exemplo, a consultoria prevê um crescimento de 5,8% no mercado brasileiro de Tecnologia da Informação (TI) — dado divulgado no levantamento IDC Predictions Brasil. Esse avanço, entretanto, esbarra na carência de mão de obra qualificada.

“Estudo recente do Banco Mundial estima que o país tem cerca de 200 mil vagas na área digital”, cita Carlos Alberto Júlio, CEO da Digital House, uma startup  que está transformando o mercado de educação para cursos de programação.

A informação ilustra uma realidade contraditória: não raras vezes, existem postos de trabalho na área, mas faltam profissionais capacitados para ocupá-los.

Versatilidade
Roberto Mayer, diretor de comunicação da Assespro (Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), identifica que há escassez especialmente de desenvolvedores full stack, aqueles que conhecem, de ponta a ponta, as tecnologias necessárias para fazer um site. Versátil, esse profissional atua tanto em front-end (a parte mais visual da página, a interface de interação com o usuário) quanto em back-end (o que está por trás dessa interface e determina seu funcionamento, como a estruturação dos dados).

Essa dificuldade para encontrar um profissional com perfil mais completo tem uma explicação. Carlos Alberto Júlio avalia que os cursos disponíveis no mercado, em geral, focam em conhecimentos específicos ao invés de oferecem uma formação ampla. “As escolas qualificam aos pedaços. A saída encontrada pelas empresas é contratar e formar, pois não existe mão de obra que preencha suas necessidades.”

Já Mayer alerta: “Por se tratar de um mercado muito dinâmico, aqueles que se preparam apenas para uma tecnologia específica correm o risco de ficar defasados. ‘Sobrevivem’ os que se aprofundam. Do ponto de vista prático, eles terão condições de resolver muito mais problemas.”

Programador de aplicativos
Se buscar um profissional web full stack é como tentar encontrar uma agulha no palheiro, a situação não tem sido muito diferente em relação aos desenvolvedores mobile. Também nesse caso, o descompasso entre oferta de vagas e a falta de gente qualificada para preenchê-las se aplica.

“Existe uma grande demanda no desenvolvimento de aplicativos sob medida para atender necessidades de empresas, como a automatização de processos ou a criação de canais de contato com o cliente”, aponta o diretor de comunicação da Assespro.

Rápido crescimento
Na tentativa de reter talentos — e não perdê-los para a concorrência —, algumas empresas decidiram acelerar seus planos de carreira. “Há casos em que um bom desenvolvedor mobile consegue ir de júnior a sênior em menos de um ano”, diz Carlos Alberto Júlio.

Quem tem interesse em aproveitar as chances desse próspero mercado deve investir em capacitação de qualidade. Entre os cursos oferecidos pela Digital House estão o de “Desenvolvimento Web Full Stack” e o de “Mobile Android”. Com duração de cinco meses, eles proporcionam uma formação completa em ambas as áreas. “Um dos nossos diferenciais é que os alunos desenvolvem projetos integrados, que são como trabalhos de conclusão de curso. Isso garante que eles não apenas aprendam como coloquem seus conhecimentos em prática e desenvolvam produtos antes de irem para o mercado”, enfatiza o CEO.

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