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Consumidor de imóveis demanda espaços mais flexíveis e mais inteligentes

Giovanni Cordeiro, gerente de research da Deloitte, e Luiz Antonio França, presidente da Abrainc, apresentam as principais tendências identificadas pelo estudo Comportamento do Consumidor de Imóveis em 2040

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24 de outubro de 2019

Na sociedade da era digital, os espaços urbanos estão mais diversificados, a economia segue por caminhos novos, o compartilhamento casa-trabalho ganha espaço e a configuração das famílias é mais diferente e plural.

Por esses motivos, muda também o comportamento do consumidor de imóveis. Entre as tendências detectadas pelo estudo Comportamento do Consumidor de Imóveis em 2040, da Deloitte e da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), a flexibilidade é a palavra de ordem: novas e diversificadas formas de oferta, o crescimento do aluguel e do compartilhamento de espaços comuns, como cozinhas e lavanderias, além da forte valorização do espaço urbano.

No caminho para atender esse consumidor do futuro, e atentas aos movimentos de transformação, as empresas do setor de incorporação vêm personalizando ao máximo suas ofertas, de modo a assegurar opções para os diversos tipos de consumidores. Nesse sentido, é bastante importante o uso da análise de dados para o planejamento dos empreendimentos e para atender melhor às necessidades dos moradores, que demandam espaços mais inteligentes, sem abrir mão da privacidade.

“O estudo apontou diversos indicadores que irão criar esse cenário até 2040: o poder de compra, hoje menor do que o das famílias das décadas de 70 e 80 por questões de formato e crescimento econômico, no Brasil e no mundo”, aponta Giovanni Cordeiro, gerente de research da Deloitte, em debate na TV Estadão. “Temos ainda uma demanda crescente por espaços nos grandes centros urbanos, encarecendo o preço do metro quadrado nesses lugares. E hoje o aspecto demográfico é diferente, as famílias têm menos filhos, um em cada três casamentos termina em divórcio, além da idade média da população ser bem maior”.

Para Luiz Antonio França, presidente da Abrainc, a pesquisa foi clara em apontar que as pessoas não moram em imóveis menores – a área média dos lançamentos na capital paulista, hoje, é de 54 m² – apenas por questão de gosto, mas sim de orçamento. “Aí temos a contrapartida, que é fazer um imóvel menor, adequado e confortável, com facilidades importantes”. Nesse sentido, o mercado tem obtido muito sucesso, segundo ele, em aliar altíssimo planejamento a opções interessantes, oferecendo a personalização que o consumidor tanto precisa. Assista ao debate completo!

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