A instabilidade e a crise que rondavam a economia brasileira desde 2015, colocando quase 14 milhões de trabalhadores na rua e toda a população do País na pior recessão já vivida desde os anos 1930, começaram a dar lugar ao otimismo e à confiança de que o Brasil está pronto para retomar o crescimento. Foram dois ano e meio de medidas rigorosas que buscavam garantir um novo ciclo de desenvolvimento e estabilidade. No começo da nova administração, em maio de 2016, o PIB estava negativo, em menos 5,4%. Oito meses depois, no final de 2016, o PIB era de 3,6% negativos. Uma evolução de 1,8 ponto percentual. Ao final de 2017, o PIB passou a ser positivo, com um resultado modesto, de 1%, mas que marcou o fim da recessão e representou uma evolução de 6,4 pontos percentuais desde o início do governo.

Neste ano, a projeção é novamente positiva: entre 1,4% e 1,6%, apesar da greve dos caminhoneiros, que paralisou o País e jogou para baixo a expectativa de muitos segmentos da economia. Segundo dados do IBGE relativos ao primeiro semestre deste a no, fatores como aumento da massa salarial, melhoria gradual nos índices de ocupação e redução das taxas de juros do comércio ajudam a manter uma continuidade do crescimento em muitos setores, como bens de consumo, varejo e serviços.

 

Os resultados não foram obtidos sem uma boa estratégia. A matriz da economia brasileira voltou a ser a responsabilidade fiscal, com a aprovação do teto de gastos, que partiu da ideia trivial de que não se deve gastar mais do que se arrecada. A taxa básica da economia, a Selic, atingiu o menor percentual de todos os tempos, 6,5%, criando meios para pessoas e empresas quitarem dívidas e refinanciarem empréstimos. E também ajudou no controle das contas públicas. A liberação do saque das contas inativas do FGTS injetou na economia mais de R$ 44 bilhões e beneficiou mais de 26 milhões de trabalhadores. No campo, a safra de grãos 2016/2017 foi a maior da história, e a de 2017/2018 deverá ser a segunda maior de todos os tempos.