O que é a imunoterapia?
Tratamento que ativa o nosso próprio sistema de defesa a agir contra as células cancerosas.
Hoje, a Anvisa aprova o uso em alguns tipos de câncer, como o de pulmão, o de bexiga e o melanoma (o câncer de pele mais agressivo)
Até então, o tratamento era destinado apenas a alguns tipos do câncer, como os de células não-pequenas, que representam 85% dos diagnósticos de câncer de pulmão.
Gravidade
É o câncer com maior mortalidade no mundo. (proporção entre pacientes totais e os que falecem)
26 MIL
óbitos por ano só no Brasil.
85%
De câncer do tipo
não-pequenas células
Eles se dividem entre adenocarcinomas e carcinomas escamosos. Já há quatro imunoterápicos para esses casos, e as pesquisas recém-divulgadas apontaram resultados positivos em tumores com diferentes características.
15%
De pequenas-células
Os novos estudos sinalizaram eficiência no tratamento com imunoterapia – há vinte anos não havia tratamento novo.
Estágios do câncer de pulmão
i e ii
Há nódulos que podem ser retirados com cirurgia (15% dos diagnósticos)
iii
Há nódulos, e o tumor pode se espalhar para linfonodos entre o pulmão e o coração
iv
Há metástase em outros órgãos (60% dos diagnósticos)
Além de aumentar a expectativa de vida, a imunoterapia tem efeitos colaterais mais controláveis em comparação com a quimioterapia.
LIVE
Os estudos do Congresso Mundial de Câncer de Pulmão, que aconteceu no fim de setembro no Canadá, apontaram novos protocolos de tratamento.
Agora, as pesquisas mostram que a imunoterapia também pode ser utilizada em um dos mais agressivos tipos de câncer que existe.
Após um ano de tratamento com imunoterapia, o número de pacientes vivos com câncer de pulmão de pequenas-células passou de 38,5% para 51,7%.
No caso de câncer de pulmão de não-pequenas células, quando a imunoterapia é usada logo de cara associada a quimioterapia, o número de sobreviventes.
Em doze meses, saltou de 49% para
Em quatro anos, a taxa subiu de 5% para
Já se ela for escolhida como único tratamento, o índice de sobrevida mediana, quando metade dos pacientes morre, passou de oito para trinta meses.
Uma pesquisa liderada pelo oncologista Fernando Santini, publicada recentemente na revista Cancer Immunology Research, mostrou que mesmo nos casos em que há sintomas graves causados pela imunoterapia, talvez valha a pena lançar mão de corticoides e retomar o tratamento. “O estudo também apontou que os pacientes que já apresentam redução do tamanho do tumor não precisariam retomar com a imunoterapia, já que o próprio organismo está combatendo as células cancerígenas”, diz o oncologista.
Há prevenção para o câncer de pulmão?
No Brasil, não há políticas que incentivem o rastreamento do câncer de pulmão, como acontece com as mamografias para o de mama e com o exame de toque retal para o de próstata.
Com tomografia de baixa radiação, é possível reduzir em...
61
%as mortes de mulheres
25
%as mortes de homens
Em uma pesquisa da University Medical Center Rotterdam, na Holanda, que acompanhou o impacto do rastreamento do tumor em população de risco (pessoas entre 50 e 75 anos com alto consumo de cigarro). O exame, que está na cobertura dos planos de saúde, consegue detectar o câncer de pulmão em estágio inicial, quando ele ainda é um nódulo que pode ser retirado por meio de cirurgia.
15
%dos pacientes são diagnosticados nessa fase da doença
https://doi.org/10.1200/JCO.2017.77.0412 | https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28445469
Referências
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29991499 |
https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1809697
https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1606774
| https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1801005
| https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1809064
| https://www.medpagetoday.com/meetingcoverage/iaslc/75341
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