Revista SIM

01 de outubro de 2018

Segurança como o centro da estratégia

O principal foco do trabalho da Arteris é a segurança dos usuários e dos colaboradores que atuam em suas nove concessões. A redução das fatalidades nas rodovias tem sido um resultado concreto dessa determinação. Para ter uma ideia, três de suas concessionárias já superaram a meta estabelecida pela ONU de redução de 50% nas mortes no trânsito no período de 2011 a 2020. Arteris Fluminense, que liga a capital do Rio de Janeiro à divisa do estado com o Espírito Santo; Arteris Régis Bittencourt (foto em destaque), de São Paulo a Curitiba; e Arteris Planalto Sul, de Curitiba até a divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul: todas registraram queda de 60% em seus trechos administrados.

A redução de acidentes e fatalidades decorre de uma série de fatores. Entre eles, os investimentos feitos pela Arteris em grandes obras de infraestrutura têm transformado radicalmente as condições de tráfego e de segurança das rodovias. Apenas no ano passado, foram R$ 2,2 bilhões.

Infraestrutura que transforma

Os investimentos incluíram diversas duplicações de trechos das rodovias antes de pista simples, para diminuir o risco de colisões frontais. Desde o início das três concessões federais que já atingiram a meta da ONU, foram duplicados 121 km da Arteris Fluminense, 25,4 km da Arteris Planalto Sul, e 30,5 km da Arteris Régis Bittencourt no trecho da Serra do Cafezal, uma das obras mais complexas e emblemáticas da história do setor rodoviário.

A segunda pista da Serra foi a mais recente de muitas entregas de infraestrutura que transformaram a Arteris Régis Bittencourt nos últimos anos. A construção de retornos em desnível, por exemplo, ajudou a evitar novos casos de acidentes  provocados por veículos cruzando a rodovia em baixa velocidade. A implantação de outros dispositivos de segurança, como trevos, passarelas, ruas laterais e vias marginais,  também mudaram a situação da rodovia em toda a sua extensão, tornando-a ainda mais segura a usuários e colaboradores.

Excelência em operação

O trabalho de operação de uma rodovia garante a prestação de serviços eficientes e a fluidez do tráfego, com a devida segurança a usuários e colaboradores. Neste escopo estão tarefas de rotina que ajudam a salvar vidas, como atendimento médico pré-hospitalar em caso de acidentes, socorro mecânico, inspeção de tráfego e monitoramento por câmeras. Para tanto, 2 mil colaboradores da área de operações na Arteris atuam em uma estrutura que inclui mais de 100 guinchos, 90 ambulâncias, 33 unidades para resgate de animais e 1.000 câmeras de monitoramento distribuídas nas nove concessões – só para citar alguns números.

O cérebro da operação acontece nos chamados Centros de Controle Operacional (CCOs), onde profissionais monitoram em tempo real a condição das rodovias e interagem com as demais estruturas de apoio no campo. E atuam em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Comando de Policiamento da Polícia Militar Rodoviária (PmRV), que atuam na fiscalização do tráfego e zelam pela segurança pública nos trechos concedidos.

Neste cenário, o gerente de Operações da Arteris, Elvis Granzotti, destaca também o uso de novas tecnologias para aprimorar ainda mais a segurança viária. Um caso recente foi a parceria celebrada com o Waze para a integração das informações geradas pelos usuários do aplicativo com os dados dos CCOs. “A iniciativa agiliza a identificação de problemas nas rodovias e o envio de socorro ou serviço de manutenção”, explica.

A segurança do trabalho é também outra fonte de preocupação da companhia, reforçada por meio de treinamentos, comunicação e adoção de inovações ao ambiente da operação. Em um trecho interditado, por exemplo, a Arteris utiliza um robô sinalizador para alertar os usuários da via, evitando que um colaborador da concessionária fique posicionado em áreas de maior vulnerabilidade.

Foco na mudança de comportamento

Sendo mais de 90% dos acidentes provocados por algum tipo de falha humana, a mudança do comportamento no trânsito é uma das prioridades do trabalho do Grupo. A companhia investe em uma série de programas de educação e campanhas de conscientização que alcançam tanto os diferentes usuários das rodovias quanto a própria sociedade. Um público que recebe atenção especial são os jovens, foco do Projeto Escola Arteris. Em sua história de 17 anos, a iniciativa já capacitou cerca de 17 mil professores e beneficiou mais de 300 mil alunos de escolas públicas das regiões de atuação, levando à sala de aula conteúdos sobre cidadania, responsabilidade social e humanização no trânsito.

Os pedestres constituem outro grupo prioritário, foco de iniciativas como o programa Viva Pedestre, que orienta sobre direitos e deveres no trânsito, e o Passarela Viva, que estimula a usar passarelas e calçadas. Há programas específicos também para ciclistas, motociclistas e caminhoneiros – para estes, por exemplo, a Arteris realiza o Saúde na Boleia (ver na pág. 35) e o Serra Segura, que, em parceria com o policiamento rodoviário, aborda caminhoneiros antes da descida da serra para averiguar as condições de segurança dos veículos e orientar seus condutores.

Em paralelo, a Arteris também promove diversas iniciativas em comunicação que vão além dos públicos que utilizam as rodovias, em um esforço de sensibilizar toda a sociedade para a importância da mudança de comportamento para um trânsito mais humano e seguro. Este trabalho é direcionado com base em estudos e pesquisas encomendadas pela companhia sobre o tema.

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