Higiene Pessoal

A hora do mercado masculino de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos

Em cinco anos, venda de produtos masculinos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos cresceu 16% no Brasil; mercado brasileiro já é o segundo maior do mundo

Basta um olhar mais atento para ver que os tempos são outros. Se antes apenas as mulheres se preocupavam com a aparência, hoje em dia o estereótipo do homem desleixado está perdendo espaço para indivíduos mais conscientes e preocupados em manter a autoestima e os cuidados com o corpo.

Barba e cabelo aparados, pele e unhas bem cuidadas e uma aparência de saúde e bem-estar estão fazendo com que o público masculino consuma cada vez mais perfumes, cremes, maquiagens com efeitos corretivos, desodorantes e shampoos focados nas suas necessidades.

Este fenômeno tem ampliado o segmento de produtos destinados exclusivamente aos homens. Nos últimos cinco anos, as vendas cresceram 16%, posicionando o Brasil como o segundo maior mercado mundial, atrás apenas dos Estados Unidos. Só em 2015, o desempenho da categoria de produtos masculinos cresceu 2,4%, representando mais de R$ 21 milhões do faturamento total do setor.

Hábitos de consumo

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Qualibest a pedido da ABIHPEC – Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos – sobre os hábitos de consumo do homem brasileiro apontou que 43% dos entrevistados consideram-se supervaidosos e 54% frequentam regularmente salões de beleza e barbearia.  “Este fenômeno está ligado à valorização da autoestima e do cuidado com a saúde e o bem-estar”, afirma Raul Porto, executivo da Qualibest.

Outra revelação da pesquisa é que os homens querem ainda mais cuidados e opções de produtos para eles. Segundo o presidente executivo da ABIHPEC, João Carlos Basilio, a indústria está atenta a esta demanda do consumidor e segue investindo no segmento.

Quesitos como fragrância, rápida absorção na pele e ingredientes mentolados ou refrescantes fazem parte das estratégias da indústria em seus lançamentos e pesquisas. “Os homens se identificam com produtos que ‘funcionam’, ou seja, atendam suas necessidades. E quando o produto cai no gosto do consumidor, ele se torna fiel à marca”, finaliza Basilio.

Ouça o boletim da Rádio Estadão sobre o tema:

 

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Google+

palavra do especialista

Veja mais recomendações sobre saúde e bem estar.

Palavra do especialista
especial

Mitos e
Verdades

saiba mais